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Carlos Eduardo Meira Vazquez

24/06/2020, das 20:00 às 21:00

Tema

Você ainda NÃO usa

métricas funcionais

no desenvolvimento Ágil,

mesmo após o COVID-19?

Na filosofia Lean de produção, se busca eliminar o desperdício.

No desenvolvimento Ágil, se busca privilegiar indivíduos e interações acima de processos e ferramentas.

Ambos os drives levam a busca por equipes autogerenciadas. E isso é bom.

Some a figura do Gerente de Projetos roteador e capitão do mato.

A visibilidade da produção não está mais em indicadores (não raro maquiados) de progresso usando o tempo transcorrido em relação ou tempo previsto.

A equipe, usa suas unidades, como histórias de usuário ou dias ideais, e métricas, como React, Cycle e Lead Time.

Tudo em uma granularidade fina demais para uma perspectiva, que não seja da equipe.

Como fica a avaliação da dimensão da Eficiência em uma perspectiva mais alta?

Não me refiro à Gerência de Projetos, mas na perspectiva da priorização do uso dos recursos em um planejamento anual, no estabelecimento de acordos estratégicos com desenvolvedores, na avaliação do desempenho global de várias equipes internas e do desenvolvimento interno com o mundo externo?

Se você ainda não usa métricas funcionais, todos esses processos de mais alto nível carecem de uma referência de unidade de produto, que permita avaliar em termos relativos o esforço investido, o custo investido, a produtividade, a espera e mesmo a qualidade da produção.

Enquanto isso era tolerável em um mundo antes do COVID-19, isso será inaceitável em um mundo com recursos mais limitados.

Principais pontos:

1. O mundo antes do COVID-19, a disponibilidade ilimitada de recursos e a busca corporativa pela manutenção da relevância independentemente de custos.

2. O desenvolvimento Ágil, a busca do ROI, e menor prioridade da Eficiência Operacional.

3. A falácia do uso de métricas funcionais para prever o imprevisível. Enquanto eu posso afirmar que 50% dos homens com mais de 70 anos terão câncer de próstata, não posso afirmar se você vai desenvolver essa doença e a ascensão das métricas Ágeis.

4. O dono do negócio e não o dono do produto.

5. Enfim, não há conflito. São âmbitos diferentes. O que atende um âmbito não atende ao outro.

É exatamente isto que será discutido neste Papo de Negócios.

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Público alvo

O público alvo de Análise de Negócio vem se diversificando continuamente...

Começou com o pessoal de Tecnologia da Informação, mas vem ganhando o interesse de empresários, gestores, analistas e profissionais em geral que são praticantes ou querem saber mais sobre o assunto.

A Análise de Negócios vem sendo aplicada com sucesso em diversas  perspectivas no mundo empresarial, tais como: negócios empresariais, arquitetura de negócios, finanças, projetos, TI, BI, BPM, Ágil, ...

Entrevistado

Carlos Eduardo Meira Vazquez

Profissional de TI com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento, manutenção e gestão em software de aplicação e de sistemas direcionando a tecnologia às necessidades das pessoas.

Ele tem a visão de que tecnologias de medição de software e a medição do tamanho funcional em particular - tais quais os pontos de função como definidos pelo IFPUG, NESMA ou COSMIC - sejam ferramentas fundamentais para alcançar esse objetivo.

Desde 1991, é um usuário da análise de pontos de função do IFPUG; tendo formado profissionais no assunto a partir de 1993.

Em 1996. é um dos primeiros brasileiros a ser certificado especialista em pontos de função (CFPS) pelo IFPUG - organização na qual é membro com direito a voto.

Em 2012, é um pioneiro como detentor da certificação COSMIC.

Em 1998, leciona como professor substituto na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), fundando a FATTO neste mesmo ano.

Coautor dos livros "Análise de Pontos de Função: Medição, Estimativas e Gerenciamento de Projetos de Software", hoje em sua 13ª edição, com mais de 15.000 exemplares vendidos e uma das principais referências no assunto no Brasil e "Engenharia de Requisitos: Software Orientado ao Negócio", cuja edição em espanhol foi publicada em 2018.

Responsável pela consultoria gerencial em TI liderando um time de especialistas.

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