5ª
Conferência de Análise de Negócios do
IIBA São Paulo
No dia 15 de maio de 2015, praticantes da Análise de Negócios se reuniram em São Paulo para compartilhar experiências práticas sobre como a AN tem sido executada em suas organizações e quais benefícios têm sido colhidos com a adoção dessas práticas. Veja as fotos do evento no Flickr Neste artigo apresentamos um pequeno resumo com os principais pontos abordados e disponibilizamos acesso ao material utilizado pelos palestrantes. Fabrício Laguna, presidente do IIBA SP, atuou como mestre de cerimônias do evento. Durante a palestra de abertura, apresentou o recém lançado Guia BABOK 3. Nesta nova versão do guia publicado pelo IIBA, a Análise de Negócios é apresentada de maneira mais ampla e abrangente do que na versão 2. A Análise de Negócios busca melhorar o desempenho das organizações em contextos de atuação maiores do que apenas o ciclo de vida de projetos. A versão 3 aborda a AN no ciclo de vida do negócio como um todo e apresenta como as práticas podem ser especializadas para diferentes perspectivas como Arquitetura de Negócios, Business Inteligence, Iniciativas de TI, desenvolvimento Ágil e Gestão de Processos de Negócio. Veja
o material apresentado por Fabrício Laguna: Prezi Andreza Gonçalves da Silva, analista de Negócios da prefeitura de Guarulhos, apresentou como a AN vem ajudando a organização a identificar e modelar requisitos para projetos de desenvolvimento e manutenção de sistemas de TI de maneira clara e eficiente. Recentemente sua equipe optou por mudar a forma de entender e comunicar os requisitos com as partes interessadas e adotaram a notação BPMN para mapear processos, desde o nível macro até o passo a passo da interação com os sistemas. A mudança trouxe maior facilidade para o entendimento dos requisitos e proporcionou a gestão dos ativos de documentação para reuso em projetos de manutenção. Veja
o material apresentado por Andreza Gonçalves da
Silva: PDF Rafael Robira, Coordenador de Análise de Negócios do Grupo Fleury, apresentou as conquistas de sua organização em pouco mais de um ano com a criação de uma metodologia estruturada para a realização das práticas de análise de negócios na concepção, análise e condução de projetos que envolvem TI. Usando as áreas de conhecimento do guia BABOK como referência, a equipe de Robira definiu processos, manuais e guias de referência para orientar os analistas a seguirem um roteiro estruturado. As especificações de requisitos são modeladas em um repositório central que é utilizado e complementado pelas demais equipes de TI. Além da melhora nas atividades dos projetos (estimativas, por exemplo, reduziram seu tempo em 60%) a Análise de Negócios proporcionou uma visão mais crítica sobre os investimentos, recomendando a suspensão de vários projetos não alinhados aos objetivos estratégicos ou com retorno abaixo do exigido. Veja
o material apresentado por Rafael Robira: PDF Diego Ciarrocchi, da Latin Sports, compartilhou sua experiência ao implementar uma área de Análise de Negócios com foco na busca por melhores resultados para o planejamento e a coordenação de provas esportivas. A Latin é a empresa de Marketing Esportivo responsável pelo Iron Man Brazil, além de diversas outras provas esportivas. A organização de um evento deste porte envolve diversos processos de alta complexidade. A prática da Análise de Negócios tem sido utilizada por Diego de maneira eficaz para estruturar e repensar processos em busca de oportunidades de melhoria. O principal desafio é lidar com uma cultura avessa ao formalismo. Mas os resultados apresentados vem conquistando o espaço na organização. O caminho foi simplificar as entregas da análise de negócios. Veja
o material apresentado por Diego Ciarrocchi: PDF Alline Tibério narrou sua experiência como Analista de Negócios atuando na Bluesoft, uma empresa que desenvolve e comercializa soluções para o comércio varejista utilizando Metodologia Ágil de Desenvolvimento de Sistemas. Uma atenção especial se deu à forma como os requisitos são gerenciados na organização utilizando a ferramenta Acelerato. Nela os produtos são documentados numa forma semelhante a um blog de requisitos e manuais de uso. Clientes, analistas e desenvolvedores compartilham informações e acompanham o andamento do desenvolvimento de novas funcionalidades de maneira colaborativa. Veja
o material apresentado por Alline Tibério: PDF Sergio Luiz Burini Junior, analista de negócios da Porto Seguro, contou um pouco de como a Análise de Negócios têm evoluido em sua organização para aproximar a TI do negócio. Na Porto Seguro os ANs são alocados sob a direção da TI e devem fazer o atendimento das Unidades de Negócio. Sérgio é o analista responsável por atender a Porto Faz, unidade da organização que presta serviços de manutenção a segurados e não segurados. Para aproximar-se de seus clientes e axiliá-los a identificar oportunidades de melhoria estratégica, Sérgio está utilizando a técnica do Business Model Canvas que apresenta os principais componentes da arquitetura do negócio em uma única imagem. Este canvas está fixado em uma das paredes da área cliente e é utilizado como mapa para que todos os envolvidos possam se localizar nas discussões de planejamento e alinhamento e evoluir de forma colaborativa. Veja o material apresentado por Sergio Luiz Burini Junior: PDF Ao final
do evento, o professor Carlos José Locoselli, Diretor de Comunicação e Maketing do IIBA-SP, conduziu uma mesa de debates com a participação
de todos os palestrantes do dia para confrontar diferentes pontos de
vista e experiências no uso da Análise de
Negócios e responder as perguntas do público. O
clima colaborativo e a vontade de compartilhar experiências
do debate final foi a marca deste evento que proporcionou o contato
próximo e a troca de experiências entre todos os
participantes durante apresentações e intervalos.
Mais uma vez, a Conferência de Análise de
Negócios do IIBA São Paulo mostrou-se o principal
evento brasileiro nesta área para o público
corporativo, contribuindo com o amadurecimento dos processos e dos
conceitos das empresas e profissionais praticantes através
da troca de experiência prática de uma comunidade
que se mostra cada dia mais organizada.
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